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Juro menor estimula novas emissões de dívida privada
O ano começou em marcha lenta para as emissões de papéis privados no país, mas agentes do mercado acreditam que o ritmo pode acelerar em breve.
Danilo Fariello e Altamiro Silva Júnior
O ano começou em marcha lenta para as emissões de papéis privados no país, mas agentes do mercado acreditam que o ritmo pode acelerar em breve. Bancos de investimento têm sido sondados para disputar o mandato de novas emissões de debêntures ou outros instrumentos de dívida. Até agora, houve apenas um lançamento de debêntures, da Bradespar, de R$ 500 milhões, e outros R$ 1,33 bilhões de notas promissórias, concentrados em emissões para financiar concessões rodoviárias.
Em 2008, as notas promissórias, papéis de curto prazo, já vinham ganhando espaço em relação a outros títulos de duração maior. Neste ano, as emissões de prazo mais longo enxugaram mais ainda, limitando os investimentos das empresas. Mas, ao longo de 2009, a expectativa é de uma recuperação por conta da redução da Selic. Espera-se para abril uma emissão de R$ 600 milhões da Tractebel Energia, com prazo de dois anos e rendimento de 125% do CDI (a taxa de empréstimo entre os bancos). A Oi (ex-Telemar) prepara uma emissão de R$ 3 bilhões, também em debêntures, em duas séries, com prazos de dois e três anos.
Esse debate deverá dar o tom do 3º Seminário Internacional de Renda Fixa, que ocorrerá hoje em São Paulo. "Está todo mundo trabalhando para fazer o mercado voltar ao normal", diz Alfredo Moraes, presidente da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima), uma das organizadoras do evento. "A tendência é as coisas voltarem ao trilho."
Mantém emperrado o ritmo de emissões principalmente o aumento dos spreads (a diferença entre os juros exigidos por investidores e o CDI) que subiram na cola da crise mundial. Enquanto em 2007 e no começo de 2008 empresas de médio e grande porte conseguiam angariar recursos pagando a variação do CDI mais 0,5% ao ano, a taxa subiu para CDI mais 1,5% ou 2% ao ano e, em algumas emissões, chegaram a CDI mais 5%. Os prazos também se encurtaram, caindo de cinco para uma ou dois anos.
Os spreads subiram porque muitas gestoras de fundos - principal mercado para a venda de debêntures e outros papéis privados - também passaram a recusar os títulos, evitando exposição a esses riscos. Os fundos de renda fixa e multimercados perderam R$ 110 bilhões em saques nos últimos 12 meses, até janeiro, o que exigiu dos gestores mais cautela ao adquirir ativos com menor liquidez, como esses papéis de crédito privado. Fundos de pensão também resolveram aumentar o controle. Além disso, o ritmo forte das concessões de recuperações judiciais também tem assustado os fundos, que temem defaults. Entre CCBs, já são percebidos casos de atrasos em pagamentos periódicos.
Jorga Sant"Anna, diretor superintendente da Cetip - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, prevê uma melhora nas emissões de dívida. "Ou as empresas vão ter de interromper os investimentos com mais rigor." Para Sant"Anna, as empresas que não pararem os investimentos estão colocando sobras de caixa, recursos próprios ou tomando crédito de curto prazo em bancos ou por notas promissórias. "Mas isso tenderá a atingir uma saturação, que poderá pressionar as companhias a voltar para o mercado".
A questão atual, porém, é o preço de equilíbrio das emissões. Quanto as empresas estão dispostas a pagar em juros e quanto investidores exigirão de retorno para adquirir títulos? Do lado dos investidores, CDBs e títulos de grandes empresas estão chegando ao mercado com taxas elevadas. Desde janeiro, existe um maior apetite por crédito privado, tanto é que a emissão da Bradespar teve demanda dez vezes maior do que a oferta, lembra Luciano Araújo, sócio-diretor da Hampton Solfise. "A questão é que hoje só existe demanda por papéis de grandes empresas. Para as médias e menores a seleção ficou mais rigorosa."
O americano Richard Aldrich, sócio do escritório Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP, que passou pelo Brasil na semana passada para participar de um seminário da Bolsa de Nova York (NYSE), também argumenta que o mercado de dívida voltou a se abrir nas últimas semanas, mas somente para empresas de alto nível, como a Petrobras. "A expectativa é que esse movimento vai continuar." Já para o mercado de ações, o cenário ainda é muito incerto e "pode levar tempo" para o investidor estrangeiro voltar.
Do lado das empresas interessadas em emitir dívida, o problema é bancar os altos spreads que o mercado exige. Juan Carlos George, diretor para a América Latina do Citigroup, fala que a crise sugere a existência de um novo paradigma, com os investidores exigindo prêmios de riscos mais altos frente a um cenário que se altera "de forma imprevisível".
No Brasil, o recuo da taxa Selic têm sido alento às companhias, porque elas preveem que os juros exigidos pelos investidores também caia. A visão é que, com o mercado de ações emperrado, seja esse o canal das grandes empresas para acessar o mercado. Por enquanto, tem registro da CVM apenas uma emissão de debêntures de R$ 40 milhões da Anhanguera Educacional. Mas as propostas que circulam no mercado apontam para um volume de emissões, ao menos em debêntures, acima da quantia do ano passado. (Colaborou Tatiana Bautzer)
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