Ataque ocorreu após as 14h e teria como alvo principal o domínio gov.br, com impacto em serviços como carteira de trabalho digital
Área do Cliente
Notícia
BC mantém os juros,mas muda discurso
Comitê de Política Monetária deixará a taxa Selic em 7,25% ao ano, para não abortar a frágil retomada da atividade. Contudo, chances de aumento em abril são altas, se a inflação não cair
Depois da frustração com o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) — crescimento de minguado 0,9% em 2012 — , as atenções do governo e do mercado se voltam, nesta semana, para o Banco Central. Está praticamente certo que, na reunião que começa amanhã e termina na quarta-feira, o Comitê de Política (Copom) manterá a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano. Há, porém, uma enorme ansiedade sobre os sinais que serão emitidos pela autoridade monetária. A inflação acumulada em 12 meses está em 6,2%, encostando no teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mas, com a economia fraquejando, dificilmente o time comandado por Alexandre Tombini comprará briga com o Palácio do Planalto. A presidente Dilma Rousseff teme que, com a elevação dos juros agora, a frágil retomada da atividade seja abortada.
O consenso entre os especialistas é de que o BC precisa sinalizar os próximos passos, para tentar reconstruir a credibilidade perdida nos últimos meses, quando assegurou que a inflação cairia para mais próximo do centro da meta, de 4,5%, mas o que se viu foi exatamente o contrário — o custo de vida disparou. A perspectiva é de que o Copom divulgue a ata da reunião, na quinta-feira da próxima semana, sem o trecho em que afirmava, no documento de janeiro, que a Selic ficaria inalterada por um “por um período de tempo suficientemente prolongado”.
Poupança
“É possível que o BC retire esse parágrafo na próxima ata, dando a entender que voltará a elevar os juros se a inflação sair do controle”, prevê João Luiz Máscolo, professor de economia do Insper. “Há possibilidade de o Copom substituir a expressão ‘suficientemente prolongado’ e sinalizar que subirá os juros quando achar que deve”, emenda. Segundo ele, o espaço disponível para o BC elevar os juros é muito pequeno. “Se a Selic voltar para 8,50% ao ano, a regra da caderneta de poupança mudará de novo. E isso representará um ônus político para o governo maior do que a inflação”, alerta.
A decisão da autoridade monetária sairá dois dias antes de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro. O indicador deverá ficar em torno de 0,5%, mesmo com todo o impacto da redução das contas de energia elétrica. Na avaliação do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, o cenário não mudou, apesar do resultado fraco do PIB. “Continuamos prevendo estabilidade nas taxas de juros. Enquanto não estiver visível nos números a recuperação da economia, não vejo espaço para aumento da Selic”, explica.
Estímulos
Para Barros, o país ainda está com o “hiato negativo”, ou seja, a economia opera abaixo de seu potencial e, por isso, considera cedo para ajustes na Selic. “Há indícios de que a recuperação já esteja em curso, mas precisamos de dados mais evidentes para ampliarmos nossa convicção a respeito”, diz. Ele prevê um recuo gradual na inflação, uma vez que os preços dos serviços tendem a ser menos pressionados, assim como o valor dos alimentos. No entender dele, a probalidade de aumento nos juros no segundo semestre é de apenas 30%, pois o governo manterá a agenda gradual de estímulos fiscais. “Nossa previsão de inflação para 2013 é ainda de 5,4%, com a possível desoneração da cesta básica”, completa.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, acredita que os juros ficarão estáveis na reunião desta semana do Copom. Mas, com a inflação sistematicamente próxima de 6% nos próximos meses, não haverá escapatória. A Selic terá que subir até um ponto percentual, para 8,25% ao ano. “A nossa aposta é de duas altas de 0,5 ponto percentual cada, sendo que a primeira delas em abril próximo”, assinala. Os economistas do Itaú Unibanco, liderados por Ilan Goldfajn, também não descartam a elevação da taxa básica, por causa da resistência dos índices de preços.
“O BC endureceu o discurso contra a inflação, reiterando que a taxa de juros é o instrumento adequado de combate aos reajustes. A mesma preocupação tem levado o governo a procurar estabilizar o dólar levemente abaixo de R$ 2. A economia continua a se recuperar lentamente”, ressalta Goldfjan. Ele destaca ainda que parte da redução da conta de luz anunciada pela presidente Dilma será compensada pela manutenção, em funcionamento, das usinas térmicas durante todo o ano, para reduzir os riscos de apagão.
Notícias Técnicas
47 de um total de 66 empresas já aderiram ao programa piloto da Receita Federal para testes da CBS, afirmou o auditor-fiscal e responsável pela implantação
Novas estratégias logísticas e tecnologias são fundamentais para a adaptação às mudanças tributárias
Texto garante isenção para quem ganha até dois salários mínimos; proposta vai ao Senado
Em evento na Firjan, secretário da Fazenda disse que a seleção pela eficiência, e não pela capacidade de negociar benefícios fiscais, ajudará a economia a crescer
Notícias Empresariais
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Documento é exigido em licitações e contratos com o poder público e pode ser emitido gratuitamente com CPF ou CNPJ
O Banco Central aumentou a sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em 2025, de 1,9% para 2,1%
A Receita Federal divulgou relatório do PERSE, mostrando renúncia tributária de R$ 15,685 bilhões, ultrapassando o limite de R$ 15 bilhões previsto em lei
Notícias Estaduais
No dia 14 de outubro de 2021, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP)..
A Receita Estadual do Paraná comunica que o Supremo Tribunal Federal declarou que é constitucional a imposição tributária aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional da diferença de alíquotas do ICMS pelo Estado de destino por ocasião da entrada de mercadoria em seu território.
Será possível parcelar em até 60 meses débitos de ICMS, com desconto de até 40% em juros e multas
Acesso ao microcrédito, orientação para microempresa e Micro Empreendedor Individual (MEI), cursos, orientação para o protocolo digital de processos de registro de empresas, e manutenção preventiva de equipamentos, fiscalização e legislação. Esses são alguns serviços que constam no convênio firmado entre o Governo do Estado e o Sebrae, nesta sexta-feira (28).
A Receita Federal notificará 1.070 contribuintes no Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Pará para explicar declarações de despesas de alto valor no Imposto de Renda. No Amazonas são 281 contribuintes. A Receita não informou os valores.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional